2ª AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA TRATAR DA CONCESSÃO DA ERS-324

por adm publicado 03/05/2019 10h50, última modificação 03/05/2019 13h42

No dia 02 de maio, o vereador Maurício Frigo, Presidente em Exercício da Câmara de Vereadores, participou da 2ª Audiência Pública para tratar da Concessão da ERS-324 que se realizou no Auditório da Biblioteca da Universidade de Passo Fundo (UPF).
Estiveram presentes no encontro representantes do Governo Estadual que apresentaram os detalhes técnicos do projeto de concessão da ERS-324 pelos próximos 30 anos.
Para a duplicação dos 115 quilômetros da Rodovia entre Nova Prata e Passo Fundo a empresa vencedora da licitação irá investir cerca de 1 bilhão de reais. A previsão é de que durante os primeiros oito anos da concessão 60 quilômetros sejam duplicados, com preferência para trechos urbanos. A concessão também irá incluir interseções, retornos e 12 passarelas para pedestres, das quais 2 serão em Nova Bassano.
Após a apresentação do Projeto pelos representantes do Governo Estadual os participantes puderam se manifestar.
O Prefeito de Marau manifestou-se a afirmou que o Município é contrário ao projeto de concessão da forma que foi elaborado pelo Governo do Estado. Dessa maneira, ficou acordado que a Secretaria da Logística e Transportes do Estado e o DAER receberão na próxima terça-feira os Prefeitos de Marau e Vila Maria e um representante da empresa Metasa que apresentarão projetos já aprovados pelo DAER que são distintos do traçado proposto para a duplicação. O Prefeito de Marau alegou que o traçado proposto pelo Governo do Estado prejudicaria os trevos de acesso a Marau e causaria impacto no Plano Diretor da cidade.
Além das manifestações a respeito das intervenções planejadas em Marau, as tarifas máximas previstas para as duas praças de pedágio, uma em Passo Fundo e outra em Nova Bassano, também foram bastante debatidas. Apesar das várias solicitações para diminuição do valor teto das tarifas do pedágio – previsto inicialmente para R$ 9,64 – não houve sinalização por parte da mesa em acolher essas manifestações, argumentando que com a diminuição do valor menos empresas participariam do certame licitatório.